O que sempre foi recomendado para o tratamento do diabetes, na aplicação da insulina, faz parte do passado. “Até pouco tempo, pensávamos que a partir do tipo físico do paciente, uma pessoa magra ou gorda, deveríamos indicar um determinado tamanho de agulha. No entanto, estudo recente, patrocinado pela BD, apontam que a pele tem no máximo 3,2 mm de espessura, ou seja, a agulha não precisa mudar de tamanho para cada indivíduo”, explica Fernanda Villalobos, Diretora de Negócios, Diabetes Care, da Becton, Dickinson and Company (BD). De acordo com os resultados deste estudo, a BD desenvolveu um produto novo. Trata-se de uma agulha de apenas 4 mm para canetas, a “BD Ultra-Fine Nano 4 mm”. Além de minimizar o mal-estar de aplicar a medicação com agulhas maiores, a “Nano”, como é chamada, facilita para que o paciente não injete a insulina no músculo e dispensa a prega subcutânia. “Esse é o tamanho ideal para a pessoa não sentir dor na picada da agulha e aplicar a medicação no tecido subcutâneo, que está abaixo da pele e acima do músculo, exatamente como deve ser para não ocasionar hipoglicemia ou hiperglicemia”, afirma a Diretora. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (FID), há 285 milhões de diabéticos em todo o mundo, sendo o Brasil o 5º colocado no ranking. A doença está entre as cinco com o maior índice de morte.
Sobre o Diabetes:Diabetes é uma disfunção do metabolismo que faz com que a glicose não seja aproveitada pelo corpo para produzir energia por falta da insulina, hormônio que é liberado pelo pâncreas, ou porque as células não respondem da maneira esperada à insulina produzida. Desta forma, a glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela, ou fica no sangue, aumenta a glicemia e não é aproveitada pelas células. Desta forma, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas que não pode ser jogada fora sem ser utilizada. Os principais tipos da doença são o I e o II, sendo que o I é uma doença auto-imune, que faz com que o pâncreas produza pouca ou nenhuma insulina. Desta forma, quem tem diabetes tipo I deve tomar insulina todos os dias. E o tipo II, que é mais comum e está presente entre 90% e 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença. Este diabetes está associado à velhice, obesidade, genética, sedentarismo ou diabetes gestacional.
Sobre a BD:Fundada em 1897 e sediada em New Jersey (EUA), a Becton, Dickinson and Company (BD) é lider global em tecnologia médica e tem atuação voltada a melhorar as terapias medicamentosas, reforçar a qualidade e aumentar a velocidade do diagnóstico de doenças infecciosas, além de promover a pesquisa e a descoberta de novos medicamentos e vacinas. Atualmente a BD está presente em aproximadamente 50 países e emprega cerca de 27 mil funcionários.
Aline Alves
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