sexta-feira, 11 de março de 2011

Espetáculo “Zé Pretim e os Oito Jeitos de Mudar o Mundo” chega a Iguatu

A iniciativa tem o objetivo de conscientizar sobre as oito metas do milênio para melhorar o mundo propostas pela ONU

Nesta terça-feira (15/3), o espetáculo Zé Pretim e os Oito Jeitos de Mudar o Mundo, idealizado pelo Núcleo de Produções Culturais (Nuproc) e com patrocínio da Coelce, será apresentado em Iguatu.

Serão duas apresentações: às 9h, no Teatro Municipal Pedro Lima, e á tarde em um colégio municipal. No teatro será aberto ao público e o endereço é Avenida Wilton Correia Lima S/N.

Até abril, o espetáculo chega aos terminais de integração de Fortaleza e às praças, centros comunitários, escolas e teatros de mais 10 municípios cearenses. Em formato de teatro de bonecos e direcionado ao público infanto-juvenil, tem como objetivo a divulgação e a conscientização sobre as oito metas do milênio para melhorar o mundo propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000. Além do teatro, o projeto inclui produção e distribuição ao público de um livro.

Ambos narram as aventuras de Zé Pretim em um torneio promovido pelo Rei para encontrar um cavaleiro que o ajude na missão de tornar o mundo um lugar melhor e mais justo. No desafio final, Zé Pretim enfrenta Trom em uma corrida até o pico alto da Serra do Pacoti, onde os dois se deparam com oito pessoas passando por dificuldades, cada uma representando as oito problemáticas a serem minimizadas pelas metas de desenvolvimento da ONU. Enquanto Trom se concentra na vitória, Zé Pretim está sempre disposto a ajudar. A autoria da história, bem como a sua apresentação, será feita pelo artista Aristides Barros.

Confira a programação até abril:

15.03 – Iguatu

18.03 – Morrinhos

19.03 – Miraíma

20.03 – Itapajé

23.03 – Caucaia

24.03 – Fortaleza - Terminal do Antônio Bezerra

25.03 – Fortaleza - Terminal da Parangaba

28.03 – Fortaleza - Terminal da Lagoa

29.03 – Fortaleza - Terminal de Messejana

30.03 – Itaitinga

31.03 – Aquiraz

01.04 – Maracanaú

Saiba mais sobre Os Oito Jeitos de Mudar o Mundo

Aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, a Declaração do Milênio, ratificada no dia 8 de setembro de 2000, reúne os planos dos 191 Estados-Membros da ONU para melhorar a vida de todos os habitantes do planeta no século XXI. A partir dessa, surgem os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que, no Brasil, são também conhecidos como Os Oito Jeitos de Mudar o Mundo. As metas que devem ser atingidas até 2015 são:

1. Acabar com a fome e a miséria

Reduzir pela metade a proporção da população que sofre de fome e que ganha menos do que o equivalente a um dólar por dia. No Brasil, esse grupo corresponde a 7,5% da população (2003) e 8,0% dos brasileiros consomem uma quantidade de calorias abaixo do nível mínimo (2002).

2. Educação básica de qualidade para todos

Garantir que todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino básico. Cento e treze milhões de crianças no mundo estão fora da escola. No relatório da ONU de 2007, o Brasil ficou apenas na 64ª colocação mundial, com um índice de alfabetização adulta de 88,6%.

3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher

Eliminar a disparidade entre os sexos nos ensinos primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, até 2015. Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. No Brasil (2003), as razões entre mulheres e homens no ensino básico, médio e superior eram respectivamente de: 0,94; 1,11; 1,32.

4. Reduzir a mortalidade infantil

Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de cinco anos. Anualmente, cerca de 11 milhões de bebês morrem no mundo por ano. É um índice alto, porém decrescente desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. A taxa de mortalidade infantil brasileira em 2006 era de 19 para cada 1000 nascidos vivos.

5. Melhorar a saúde das gestantes

Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade materna. As carências na área da saúde reprodutiva em países pobres e em desenvolvimento provocam a morte de uma mãe a cada 48 partos. Em 2000, a taxa de mortalidade materna no Brasil era de 2,6 a cada 1000.

6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças

Até 2015, ter detido a propagação do HIV/AIDS e a incidência da malária e de outras doenças importantes, além de ter começado a inverter a tendência atual.

O Brasil tem o maior número de casos de malária das Américas, e é o terceiro lugar do mundo em incidência dessa doença. Os casos de Aids, no entanto, diminuíram em quase todos os grupos. O único grupo em que houve aumento foi no de mulheres dos 13 aos 19 anos.

7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente

Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais. O desmatamento, o desperdício de água e a produção excessiva de lixo são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade. Cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia. As emissões de dióxido de carbono per capita do brasileiro era de 1,8001t/hab em 2004.

8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, previsível e não discriminatório. Com a união de pessoas e governos trabalhando para o desenvolvimento dos países menos desenvolvidos, é possível transpor os obstáculos presentes no caminho para um mundo melhor.

Mais informações:

- Helena Félix, assessora de imprensa do projeto: (85) 9993.4920

- Gerência de Comunicação – Coelce: (85) 3453.4883 / 3453.4045 / gercom@coelce.com.br

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